Lendo tuas cores compreendi a violência de escrever-te sob os significados do silêncio. 
   Então és o espelho onde aprendo que os crânios percorrem a superfície surdos ao rumor dos animais noturnos. Imperceptíveis os pensamentos acesos, mesmo que os olhos não sejam insondáveis.
   Devo estender a todas as coisas (pétalas, livros, ossos) o ensinamento da infância: pousar o ouvido na concha e ouvi-la entoar o mar.

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