eis o que fazes: fabricas fezes
resume-se em rês: pasce rumina defeca
embora seja pobre analogia
porque és impróprio
ao estômago humano

desejo seja outro o trono
desgovernes tuas próprias vísceras
numa descomunal diarreia

buscaria melhores imagens
para opor à tua dileta: rei
mas sopesar palavras
com o talento ferino
do boca do inferno
não me é natural

inestancável o tempo
transcorrem séculos
e sempre há cus inúteis
ocupando a cúpula
a reger sobre confortáveis
cadeiras giratórias






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