Submerso no corpo
insiste o sonho
não silencioso
como as sementes
antes animal
energia pura

poema em que
as feras de Rilke
mantêm-se acesas

Não fora o sopro
mágico acaso
princípio do voo

Pousa os ouvidos
bem ao rés da pele
latente desejo
o ritmo evoca
palavras indóceis

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