atrás dos olhos palavras se movem

animais esgueirando-se ocultos no verde silêncio

mata nativa não intocada mas relativamente intacta

importa é ainda dar voz ao vento soar a mínima brisa

soprar pássaros abrigar a vida indócil

para prosseguir é preciso

crê-la último refúgio

à palavra


à alma

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