garra
fa de
sakê
que
brada

dentro de si não há silêncio
há a violência de um verso 
compreendido com o espírito

O michê  esfaqueia o
homem vestido de gueixa
pensa em Pasolini
investiga: o assassino vê 
no sangue pétalas liquefeitas?

Máscara mortuária
com maquiagem kabuki
em testamento deixa
olhos fixos no infinito


2 comentários:

Anônimo disse...

Vindo para me atualizar.
Se tem algo que vale a pena é afogar-se em sua poesia densa, repleta de tudo.
Grande abraço, poeta.

Gustavo Petter disse...

Sou sempre grato pelos que leem os poemas desse blog, essa visibilidade deve muito à você Lara. Sua presença poética fez falta real nesse mundo virtual. Abraços!