garra
fa de
sakê
que
brada
dentro de si não há silêncio
há a violência de um verso
compreendido com o espírito
O michê esfaqueia o
homem vestido de gueixa
pensa em Pasolini
investiga: o assassino vê
no sangue pétalas liquefeitas?
Máscara mortuária
com maquiagem kabuki
em testamento deixa
olhos fixos no infinito
2 comentários:
Vindo para me atualizar.
Se tem algo que vale a pena é afogar-se em sua poesia densa, repleta de tudo.
Grande abraço, poeta.
Sou sempre grato pelos que leem os poemas desse blog, essa visibilidade deve muito à você Lara. Sua presença poética fez falta real nesse mundo virtual. Abraços!
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