Os dentes de eva
rompem com rumor
o rubro verniz.
Entoam o gozo
compasso ritual.
Sustente o ritmo
famélica eva
tua língua navalha
navega meus olhos
de um lado a outro.
Caninos agudos
transpassam o fruto.
Colha minha órbita
o ovo das Visões
encene os delírios.
Baile com Bataille
o último tango.
À porta do paraíso
uiva um cão andaluz.
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