Pesada consciência da espera corredor mal iluminado a claridade da manhã perde-se pelo labirinto lâmpadas elétricas estão distantes como estrelas os olhos fundos tornam-se abissais na penumbra Pesada consciência da espera o pensador de Rodin mão esculpida sob a mandíbula belos músculos imersos em luz e sombras Sem esperanças: a espera um homem com a mão no queixo finos e frágeis dedos unhas roídas até a carne Em estado bruto: pedra incomunicável Pesada consciência da espera
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