A luz declina. Cores tornam-se amenas. 
Tons mais escuros tingem o fim de tarde. 
Sombras sobre o grande gramado, 
os bancos de pedra, as crianças 
foram para casa, o parque cala.

Dentro do corpo 
soa em segredo
um nome aceso

O azul esmaece

transpassa-o
a negra silhueta
dos pássaro

Tivesse os olhos limpos

Tivesse o coração vazio
Houvesse silêncio em si
contemplaria o voo

Mas há o nome em chamas

Há a memória insone


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