Lembro o senso de justiça
quando criança libertando
grilos enleados nas teias
tecidas entre roseiras
ignorando a fome
das aranhas

Quem compreende
os predadores?

O poeta pode
não atribuir 
crime ao lobo
pureza ao cordeiro

Rilke leu o lume
dançando distante
nos olhos da pantera

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